segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Clássicos Brasileiros: Ford Escort XR3 Cabrio - Parte 2

[CONTINUAÇÃO] Mas, enquanto alguns símbolos daquele tempo estavam ao alcance da juventude de classe média, o XR3 conversível era para poucos: custava Cr$ 72 milhões (!).

Isso equivalia ao dobro do valor de um Volkswagen Voyage todo equipado. Fazer um carro conversível é mais do que simplesmente cortar o teto de aço original e pôr no lugar uma capota de lona... O projeto veio pronto da Alemanha, onde o Escort já saía sem capota desde 1982 - e produzir o XR3 conversível era uma operação complicada. Tanto que só eram feitos dez carros por mês.
Fábrica da Karmann-Ghia, em produção do Escort.
Um monobloco comum saía da fábrica da Ford rumo à empresa Karmann-Ghia, a 10 km de distância. Lá, o Escort perdia o teto e a parte traseira normal. Além disso, entravam 350 novas peças para dar rigidez ao carro. Ou seja: mesmo aberta, a "caixa" não podia se deformar ao passar por um buraco ou estacionar com duas rodas sobre um meio-fio.
Os reforços incluíam três longarinas embaixo de cada porta, novas estruturas em torno do banco traseiro e um santantônio fixo - que, além de manter a rigidez estrutural, protegeria os passageiros caso o automóvel virasse em um acidente.

DIA 04/09 - PARTE 3 DA HISTÓRIA DO ESCORT XR3 CONVERSÍVEL

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