Havia modelos da Fiat grandes e luxuosos, mas, a partir da década de 30, automóveis pequenos como o 508 (Balila) e o 500 (que ficou mais conhecido aqui como "Pulga") fizeram a imagem da empresa. Todos esses carros eram trazidos da Itália montados ou em peças. Em 1953, contudo, as importações de automóveis completos foram restringidas no Brasil e a Fiat se distanciou do nosso mercado. Preferiu fazer uma fábrica na Argentina - país que, na época, tinha uma população mais rica do que a nossa.
Fiat 127 - carro que serviu de base ao nosso 147. |
Na pauta, estava o convite para a construção de uma fábrica no Brasil - país que vivia o "milagre econômico", com crescimento médio de 10%. O anúncio oficial foi feito dois anos depois: a marca italiana teria uma grande instalação industrial em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte.
O 147 - que começou a ser produzido em Betim no ano de 1976. |
Mas qual carro seria feito no Brasil? Ainda em 1973, a Fiat trouxe da Itália alguns exemplares do modelo 127, compacto de duas portas movido por um motorzinho de 903 cm³. Sua parte mecânica fora um dos últimos projetos do famoso Dante Giacosa (criador de modelos lendários como os Fiat 500 e 600). No Brasil, o carrinho teria uma tarefa difícil: competir com o Fusca. Na época, a cada dois carros produzidos no país, um era o besouro da Volks...
Fusca: o imbatível líder do mercado. |
DIA 10/09 - PARTE 2 DA HISTÓRIA DO FIAT 147
Nenhum comentário:
Postar um comentário