As primeiras notícias davam conta de que a General Motors patrocinaria o Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1, a ser disputado em 25 de janeiro de 1976. Para marcar sua imagem no evento, faria uma série do Chevette especialmente para o uso dos pilotos em São Paulo.
O carro teria motor de 1,6 litro (em vez do normal, 1.4) e carburador de corpo duplo. O melhor é que a nova versão seria vendida nas concessionárias! Mas, quando o carro chegou às lojas, no mesmo mês da corrida, quanta decepção... Apesar de o nome Chevette GP sugerir "
Grand Prix", seu desempenho não tinha brilho algum.
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Chevette GP e o charme das faixas pretas. |
O prometido motor 1.6 com carburador de corpo duplo não deu o ar da graça - o que havia sob o capô era o trivial 1.4 com carburação simples, como no Chevette comum (lançado em 1973). O único veneno foi alterar a taxa de compressão, que subiu de 7,8:1 para 8,5:1. No fim das contas, o aumento de potência era ridículo: de 69 cv para 72 cv.
Assim, o GP andava quase o mesmo que qualquer Chevette: acelerava de 0 a 100 km/h em longos 19 segundos e alcançava a máxima de 138 km/h. Para piorar, o consumo era maior e se recomendava a adição de 20% da cara gasolina azul (de maior octanagem) para evitar "batidas de pino".
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Interior do Chevette GP 1976. |
Mas não é de hoje que brasileiros curtem carros ao estilo "me engana que eu gosto". Mesmo sem fôlego extra no desempenho, o carrinho tinha visual de briga.
DIA 17/09 - PARTE 2 DA HISTÓRIA DO CHEVETTE GP
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