[CONTINUAÇÃO] Com o surgimento da Autolatina (união da Volkswagen e Ford), o XR3 recebeu, em 1989, os motores AP 1.8, mais potentes (99 cv). A capota passou a ter acionamento eletro-hidráulico.
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Kadett GSi: um concorrente à altura do XR3. |
Em 1991, a General Motors lançou o único conversível que rivalizou com o XR3 no Brasil. Era o Kadett GSi, que tinha uma logística de produção ainda mais maluca que a da Ford: a carroceria do Kadett fechado era feita no Brasil, enviada para a Itália (onde era transformada em cabriolet nas oficinas de Nuccio Bertone), e retornava para cá. Cada GSi conversível demorava até quatro meses para ficar pronto!
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Mudança visual do XR3, em 1993. |
A esta altura, o Escort ainda usava carburador, enquanto o Kadett já saía com um 2.0 com injeção eletrônica. Mesmo assim, o carro da GM ainda conseguia equivaler em preço a seu concorrente. A grande transformação do XR3 conversível aconteceu no modelo 1993. Acompanhando as transformações da linha, o carro cresceu em comprimento e entre-eixos. Ganhou, ainda, motor 2.0 com injeção eletrônica e 115 cv.
Esses Escort tinham máxima em torno dos 180 km/h e aceleravam de 0 a 100 km/h na casa dos 12 segundos. No uso cotidiano, porém, era comum que o dono desses carros convivesse com barulhos esquisitos da suspensão. Pior era nos dias de chuva: a capota vedava bem, mas o para-brisa embaçava. Aí, ao se abrir uma fresta do vidro para tentar resolver o problema, a água entrava com vontade...
A essa altura os importados invadiam nosso mercado e o Escort já não era o rei do pedaço.
E o conversível deixou de ser produzido em julho de 1995. A Ford chegou à conclusão de que, dadas as baixas vendas, não valia mais a pena produzi-lo - ainda mais em um processo artesanal que tomava 74 horas.
Quer saber o que veio anteriormente na história do XR3? Veja aqui:
Parte 1Parte 2Parte 3Parte 4DIA 09/09 - PARTE 1 DA HISTÓRIA DO FIAT 147
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