Em alguns casos, tirar o grosso tapete de borracha resolvia a questão - já que assim se podia chegar ao fim do curso do pedal de embreagem. De toda forma, isso era ruim para a imagem do Fiat ante os brasileiros acostumados à transmissão perfeita dos Volkswagen. O confronto com tanta modernidade teve reações. Muita gente estranhou o tal "motor atravessado" - e, imagine só, o estepe ainda ficava ali ao lado, no mesmo compartimento! Além do preconceito contra o novo, havia problemas reais, como a correia dentada que arrebentava, imobilizando o carro e danificando válvulas e cabeçote. Veio uma imagem de automóvel frágil.
Fiat 147 Rallye. |
Fiat 147 Pick-up, anos depois rebatizada de "Fiorino". |
Um ano mais e o 147 tornou-se o primeiro carro movido à álcool fabricado em série, apelidado de "Cachacinha". O motor era o mesmo do Rallye, devidamente convertido - tinha bastante potência para os padrões de então (60 cv), mas funcionava muito mal em dias frios. Sem falar que o carburador praticamente se desintegrava em contato com o combustível derivado da cana.
DIA 13/09 - PARTE FINAL DA HISTÓRIA DO FIAT 147
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