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Em 1982, foi lançado o hatch Monza, derivado do Opel Ascona europeu |
Nos anos 80, o Grupo General Motors implantou sua idéia de carro mundial com seu Projeto J: na Europa, deu origem ao Opel Ascona; nos EUA, o Chevrolet Cavalier e o Cadillac Cimarron. E no Brasil, o Ascona virou
o Monza, apresentado em 1982 na carroceria hatchback de três portas e com motor transversal (o segundo carro nacional com essa configuração) 1.6 de 75 cv, que lhe dava um desempenho modesto.
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Em 1983, chegou o Monza Sedan, elegante e, líder de vendas. |
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Logo mais, em 1985, chegava o Monza S/R, versão esportiva do Monza Hatch |
Em 1983, era apresentado o motor 1.8 de 85 cv e pouco depois, chegava o sedã de quatro (e depois duas) portas, que se tornou líder de vendas por três anos consecutivos (1984, 85 e 86). Em 1985, foi apresentado a versão esportiva S/R, na versão hatch, com faróis de neblina, aerofólio traseiro, pintura preta na parte inferior do carro, frisos e logotipos vermelhos, câmbio com relações mais curtas e novo motor 1.8 de 105 cv. No ano seguinte, a linha
Monza ganhava um motor 2.0, e a GM encerrou a produção do hatchback, investindo apenas no sedã.
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Chegava também o Monza 500EF, homenagem a Emerson Fittipaldi, que venceu as 500 milhas de Indy. |
O primeiro carro da GMB com injeção eletrônica foi uma série especial do
Monza, em homenagem a Emerson Fittipaldi, que ganhou as 500 Milhas de Indianapolis, nos EUA. O interior trazia revestimento em couro, vidros mais escuros, e o primeiro rádio/toca-fitas removível do mercado.
Externamente, faixas decorativas e um discreto aerofólio traseiro o diferenciavam dos
Monza "sem-injeção". Durou apenas um ano, pois em 1991, era apresentado o Monza reestilizado, com injeção eletrônica.
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Em 1991, foi lançado o Monza reestilizado, que também vinha com injeção eletrônica |
Lançado em 1983, o tricampeão de vendas sofreu uma reestilização em 1991. A dianteira ficou mais larga e arredondada, com faróis de longo alcance incorporados ao grande conjunto óptico. A traseira ficava mais reta e lisa (a placa mudou de lugar, ficando agora no pára-choque), com lanternas quase quadradas. E a região central, permaneceu inalterada, com os quebra-ventos nas portas e calhas de chuva.
Nenhuma mudança significativa no espaço interno e acabamento. Na parte mecânica, injeção eletrônica, item já apresentado no Monza 500EF.
Em 1992 os encostos dos bancos passam a ser vazados e surge a série especial "Barcelona"; em 1993 ele ganha um friso na tampa do porta-malas das versões mais caras e surge a série especial "Hi-Tech", com freios a disco traseiros, sistema anti-bloqueio, freios ABS, além do painel digital. Foram feitas apenas 500 unidades do Hi-Tech. Nesse mesmo ano é criada ainda outra série especial, desta vez denominada como "Monza 650", apenas na cor vinho, em alusão às 650 mil unidades produzidas do
Monza, marca que fora atingida naquela época. Ainda em 1993 o Monza
Classic para de ser produzido aos poucos.
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Em 1994, vinha a série especial Monza Club, que homenageava a Copa do Mundo nos EUA (e ainda vinha nas cores da bandeira americana) |
Em 1994 é a vez da série especial Club, em homenagem a Copa do Mundo, realizada nos Estados Unidos, que vinha nas cores vinho, cinza ou azul escuro. Nesse mesmo ano, o
Monza, assim como os demais carros da linha Chevrolet no Brasil, apresentam mudanças na nomenclatura das versões. Daí, surgiam as versões GL e GLS. Em 1995 chega a nomenclatura "
Class". Pouco antes do fim, em 1996, o GLS sai de linha e o GL vira uma "mistura" das duas versões.
Após um ano sem grandes mudanças, em 1996 foi produzido o último
Monza, dando fim a uma saga de 15 anos de sucesso desse incrível carro fabricado pela Chevrolet. Podemos afirmar que foi um carro que saiu de linha, mas marcou história, cativou muitos fãs e deixa saudades até os dias de hoje.
O último Monza foi vendido na versão GLS de 4 portas com motor 2.0 e deixou de ser produzido para ser substituído pelo Vectra, que foi lançado em março de 1996.
No total, foram produzidos e vendidos 857.810
Monzas no Brasil.
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