Em conversa agradável entre Valtinho de Unaí e Maurício Araújo[1], nota-se o quanto esse carreiro é apaixonado pela lida do carrear. É presença certa na festa, quase sempre trás os filhos e amigos para participarem. Segundo ele, essas festividades fizeram com que muitos proprietários tirassem os carros esquecidos há muito tempo nos galpões e os colocassem de volta na estrada, para manterem a tradição e fazerem com que os mais velhos chorem de emoção ao reviverem o passado. Valtinho de Unaí considera o povo vazantino como sua família, por consideração, respeito e amizades sinceras, que tem na cidade e arredores. Nessa conversa, o unaiense relata que aconteceu uma tragédia com a sua boiada, mas que teve um final feliz. No dia 19 de dezembro um ladrão furtou sete de seus bois, e os estava levando para o matadouro, felizmente, policiais da barreira de Paracatu ‒ pasmem! ‒ reconheceram os bois e informara ao Valtinho. Dessa forma, Valtinho conseguiu reavê-los. Para ele, se não participasse da festa de carros de boi de Vazante, esses policiais não conheceriam os seus bois, e eles tinham ido para o abatedouro.
* Trecho do livro: FESTAS DE CARROS DE BOI, do escritor Rogério Corrêa
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