terça-feira, 31 de julho de 2012

10 Peças de Carro que mais se associa a um Automóvel

Bom, pessoal, muitos de nós quando vimos uma peça, já logo a associamos a um automóvel (ou um veículo automotor). Algumas delas até crianças já associam. Várias delas dão origem a perguntas idiotas como "Esse volante é de carro?" "Não, é do Palmeiras.". Por isso criei esse post 100% original e exclusivo para vocês verem coisas que lembram logo de cara um automóvel (ou outros veículos).

Temos as seguintes peças:

Volante - Também chamado de "direção", esta peça, que é um dos contatos interativos do motorista com o carro e que guia o mesmo, geralmente redonda. crianças quando brincam de carrinho imaginário "simulam" que estão virando um volante (experimente deixar uma de verdade perto de uma criança levada para ver que acontece o mesmo). O verbo dirigir vem de direção que significa guiar, trajetória, controle, coisas essenciais para se controlar um carro ou evitar um acidente. Um volante de Formula 1 moderno, por exemplo, não é redondo e contém muitos botões com funções que vão desde controle de largada, regulagem da asa até um botão para beber um pouco de água quando o piloto está com sede. Nos carros de rua premium existem botões para o rádio e alguns têm borboletas atrás do volante para trocas de marcha. É uma sensação única estar ao volante de um carro, dirigindo.




Motor - Apesar de estar presente em diversas máquinas, o motor é como se fosse um "coração" para o carros. É ele que transmite o movimento, que, dependendo da força, pode levar um carro a certa velocidade, mas é por isso mesmo que o motor é associado a carros e motos. Seja um motor monocilíndrico de uma CG 125, um quatro cilindros de um carro comum, um V8 Small-Block americano, um V12 da Ferrari ou até o monstruoso W16 do Bugatti Veyron, cada modelo de motor a combustão tem um barulho característico (como esquecer do ronco do Fusca e derivados). Não importando a cilindrada, os cilindros, se é carburado ou a injeção, o combustível usado, o motor leva o apaixonado por carro à curiosidade de ver um motor funcionando e o barulho dele pode ser considerado uma "voz". Quem conhece o motor Wankel, de pistões rotativos, dos Mazda RX-3, RX7 e RX-8? É um ronco único. As pessoas lembram do motor quando se fala de carros simplesmente porque é essencial para o seu andar.


Rodas - As rodas existem há milhares de anos, mas sua maior evolução foi no século XX e no início do XXI. Os primeiros carros tinham rodas parecidas com as de bicicletas. Não havia um padrão determinado de nº de parafusos ou de aro nos primórdios, mas sua largura foi aumentando com o tempo para melhorar a estabilidade (principalmente nos carros de alta performance) e fora estabelecendo os padrões 13, 14, 15, 16 e 17 e os carros usam de 4 a 6 parafusos (exceto o Willys Gordini e família Corcel, por exemplo, que usam 3). O verbo rodar vem do substantivo roda que significa andar de carro, viajar e outros significados equivalentes. Quem não acha lindo ver um carro em alta velocidade com as rodas que dão impressão de que as rodas estão voltando? Seja de aço (menos estética, mais resistência, equipa carros básicos e têm menor custo e peso), liga leve (estética agradável, resistência mediana e maior custo, maior consumo e mais pesadas em alguns modelos) ou de magnésio, não importando o número de raios, as rodas são o contato do carro com o chão e transmite o movimento do motor e das engrenagens para elas e fazem o veículo andar. Elas podem ter pneus mais baixos, normais ou lameiros altos, mas esse assunto fica para o próximo item.


Pneus - Parte essencial que compõe as rodas, ou melhor, calçam elas, os pneus são como um solado para as rodas. As pessoas associam os pneumáticos a carros, pois eles equipam todos os carros existentes (e outros veículos com motor, bicicletas e algumas carroças). Sem eles, a roda causaria faíscas desgastaria ou quebraria, causaria estragos ao asfalto, faria muito barulho (isso se ainda permitissem ao carro andar sem eles) e danificaria componentes de rolamento, suspensão e amortecedores. eles estrearam finos como pneus de bicicleta (como no carro de três rodas criado pelo alemão Karl Benz em 1885), e foram aumentando de largura pelos mesmos motivos das rodas (que logicamente têm que ter tamanhos compatíveis). O tamanho dos pneus é medido por largura/perfil (altura) Rxx(aro), como por exemplo pneu 175/65R14 (175mm de largura/65mm de altura aro 14). Mas para manter o carro em dia troque os pneus quando eles tiverem os sulcos com 1,9mm (ou menos) por medidas de segurança (o mínimo permitido por lei é 1,6mm), devido a riscos de "resvalar" ou de aquaplanar maiores. Sem os pneus, os carros não teriam como andar. Isso reforça a associação de pneus com veículos.


Gasolina - Apesar de não ser uma peça de automóvel, ela é o combustível dos carros (temos o álcool e diesel, mas eles não são tão associados a carros), ou seja, é o "alimento". Expressões como "maria gasolina" ou "gasolina nas veias" são prova concreta disso. Apesar de o combustível estar caro, é essencial ter no mínimo um oitavo do tanque cheio, ou se deixar muito tempo na reserva, você corre o risco de ficar sem gasolina (e levar uma multa). A gasolina brasileira tem 25% de álcool, por lei obrigatória, o que eleva um pouco o consumo, fator determinante na compra de um veículo (por isso o Fiat Mille, mesmo sendo um projeto antiquado, se mantém entre os 5 melhores vendidos). Pensando nisso, as montadoras estão deixando os motores mais econômicos e poluir menos (para diminuir a degradação do planeta). As rodas e pneus também são determinantes no consumo de combustível. A gasolina é um dos combustíveis mais usados no mundo (se não é o mais usado) e temos duas qualidades principais: a comum (amarela) e a aditivada (azulada), que é mais limpa e dá um pequeníssimo aumento no rendimento, apesar de ser sensivelmente mais cara.


Para-brisa - Laminado e transparente, o para-brisa é associado aos carros por ser um item presente em todos os carros (exceto os primeiros da história) e são considerados a "visão" do carro. Como há vento frontal quando se anda a partir de certa velocidade e de proteger contra o frio, a chuva e a neve, sem atrapalhar a visão. Os primeiros para-brisas eram pequenos e continham vidro temperado, sem lâminas, que se estilhaçava todo quando havia um impacto frontal, causando cortes profundos quando atingiam os ocupantes. A partir da década de 1940 os para-brisas passaram a ser laminados. Os para-brisas passaram a aumentar de tamanho para melhorar a visibilidade e garantir o conforto. Tanto que o pára brisa do Citroën C4 Picasso é imenso. Não se recomenda pôr película (insulfilme) por prejudicar a visão à noite, mas o para-brisa degradê ajuda, pois escurece somente a parte superior (devido aos raios solares). Pessoas muito leigas têm mania de chamar de "vidro da frente", mas o para-brisa é amplamente conhecido.



Capô - Profundamente associado a carros, o capô protege os componentes mecânicos, uma peça indispensável. É uma peça de chapa de metal, que funciona como uma tampa. O capô quase sempre é da cor do veículo (exceto capôs de fibra de carbono). Em carros com motor traseiro, o lugar do capô é na traseira (apesar de parecer um porta-malas), onde o lugar original serve geralmente como porta-malas. No capô fica o lavador de pára-brisa. A forma do capô influencia na aerodinâmica do veículo. Capôs com frente alta ou muito quadrada têm sua aerodinâmica prejudicada, sendo que o ideal é um capô com formato de "cunha". Por isso que os carros atuais têm capôs mais baixos, redondos e vincados, melhorando também a estética.


Porta-malas - Nome de uso quase exclusivo dos automóveis (exceto uma certa gíria e picapes transformadas), o porta-malas serve para proteger a bagagem, além de ser o lugar da placa de muitos modelos de carros. O porta-malas também é o lugar preferido de bandidos (e vilões de cinema e novelas) levar suas vítimas, pois não têm contato com eles e é escuro e sem muita proteção. O porta-malas dos sedans e station-wagons são avantajados e permitem carregar mais tralhas (os carros preferidos das famílias). Os sedans atuais têm um porta-malas mais alto (favorece o volume de carga e a estética em diversos casos, mas atrapalha a visão). Como foi falado no item anterior, o porta-malas dos carros de motor traseiro fica na frente (ás vezes pode ter um compartimento pequeno traseiro, no caso da Brasília). Algumas pessoas têm o costume de pôr som no porta-malas, algumas vezes acabam exagerando e tiram muito espaço.


Faróis - Os faróis são comuns em todos os carros, e por isso é sempre associado a eles (ou a motos). Quase sempre duas peças (às vezes quatro), são as peças que iluminam à noite (até porque não temos olhos de gato), podemos dar sinal de farol alto pra ultrapassar ou apressar um veículo lento. São usados por quase todos os veículos motorizados registrados (exceto bólidos de corrida e gaiolas para trilha). Comuns, de halogênio ou de xênon, eles parecem ser os "olhos" do carro e formam grande parte da fisionomia dele. Eles foram, por muito tempo, redondos, depois passaram a ser quadrados ou retangulares e trapezoidais, a partir de então não há formato definido, passaram a ter dupla parábola em alguns modelos e a seta de direção integrada ao conjunto óptico. Servem até para iluminar a garagem.

Buzina - O último item deste longo post é o mais barulhento. Por isso o deixei para o final. São associados a carros e caminhões. Quando as crianças brincam de carrinho é comum ouvir o "bibi" e quando os pequeninos aprendem a falar o carro muitas vezes é referido como "bibi". É usada como advertência, como para avisar os pedestres desavisados, para cumprimentar ou chamar e para tentar evitar o perigo. Esse equipamento geralmente é acionado pelo botão central do volante (alguns pelo botão na alavanca da seta). Atualmente existem sons personalizados disponíveis para buzina, mas não se recomenda por motivos de segurança. Num engarrafamento, o stress torna-se muito grande não só por causa do estar parado muito tempo no mesmo lugar, mas também por haver milhares de buzinas ao mesmo tempo. Então use-a com parcimônia.

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