Fui carreiro de bom gosto
Na profissão, fui caprichoso
Meus dez bois aparelhados
Subia morro custoso
Naquelas verdes campinas
Fui valente e corajoso
E querido das caboclas
Por ser carreiro jeitoso.
Cortando longas estradas
E terreno arenoso
Carro cantava bonito
Bois ao passo vagaroso
Eu gritava com a boiada
Vai Ponteiro e vêem Jeitoso
Puxa firme Coração
Parelha de Carinhoso.
Certa vez numa viagem
Na Fazenda do Barroso
Já estava escurecendo
Parei prá fazer o poso
Depois fui ver uma cabocla
De jeitinho carinhoso
Hoje tudo se acabou
De paixão fiquei nervoso.
Meus bois foram acabando
Que destino caprichoso
Meu carro já não cantava
Começou rangir fanhoso
Cabocla me abandonou
Fiquei muito desgostoso
Hoje só resta a lembrança
Daquele tempo saudoso.
Fiquei muito aborrecido
Por eu ser muito amoroso
Carro guardei na varanda
Prá esquecer é bem custoso
Meu peito suspira triste
Só não choro de teimoso.
Autor: Manoel da Silveira Corrêa (Manoel da Tunica)
Na profissão, fui caprichoso
Meus dez bois aparelhados
Subia morro custoso
Naquelas verdes campinas
Fui valente e corajoso
E querido das caboclas
Por ser carreiro jeitoso.
Cortando longas estradas
E terreno arenoso
Carro cantava bonito
Bois ao passo vagaroso
Eu gritava com a boiada
Vai Ponteiro e vêem Jeitoso
Puxa firme Coração
Parelha de Carinhoso.
Certa vez numa viagem
Na Fazenda do Barroso
Já estava escurecendo
Parei prá fazer o poso
Depois fui ver uma cabocla
De jeitinho carinhoso
Hoje tudo se acabou
De paixão fiquei nervoso.
Meus bois foram acabando
Que destino caprichoso
Meu carro já não cantava
Começou rangir fanhoso
Cabocla me abandonou
Fiquei muito desgostoso
Hoje só resta a lembrança
Daquele tempo saudoso.
Fiquei muito aborrecido
Por eu ser muito amoroso
Carro guardei na varanda
Prá esquecer é bem custoso
Meu peito suspira triste
Só não choro de teimoso.
Autor: Manoel da Silveira Corrêa (Manoel da Tunica)
Nenhum comentário:
Postar um comentário