terça-feira, 31 de julho de 2012

10 Peças de Carro que mais se associa a um Automóvel

Bom, pessoal, muitos de nós quando vimos uma peça, já logo a associamos a um automóvel (ou um veículo automotor). Algumas delas até crianças já associam. Várias delas dão origem a perguntas idiotas como "Esse volante é de carro?" "Não, é do Palmeiras.". Por isso criei esse post 100% original e exclusivo para vocês verem coisas que lembram logo de cara um automóvel (ou outros veículos).

Temos as seguintes peças:

Volante - Também chamado de "direção", esta peça, que é um dos contatos interativos do motorista com o carro e que guia o mesmo, geralmente redonda. crianças quando brincam de carrinho imaginário "simulam" que estão virando um volante (experimente deixar uma de verdade perto de uma criança levada para ver que acontece o mesmo). O verbo dirigir vem de direção que significa guiar, trajetória, controle, coisas essenciais para se controlar um carro ou evitar um acidente. Um volante de Formula 1 moderno, por exemplo, não é redondo e contém muitos botões com funções que vão desde controle de largada, regulagem da asa até um botão para beber um pouco de água quando o piloto está com sede. Nos carros de rua premium existem botões para o rádio e alguns têm borboletas atrás do volante para trocas de marcha. É uma sensação única estar ao volante de um carro, dirigindo.




Motor - Apesar de estar presente em diversas máquinas, o motor é como se fosse um "coração" para o carros. É ele que transmite o movimento, que, dependendo da força, pode levar um carro a certa velocidade, mas é por isso mesmo que o motor é associado a carros e motos. Seja um motor monocilíndrico de uma CG 125, um quatro cilindros de um carro comum, um V8 Small-Block americano, um V12 da Ferrari ou até o monstruoso W16 do Bugatti Veyron, cada modelo de motor a combustão tem um barulho característico (como esquecer do ronco do Fusca e derivados). Não importando a cilindrada, os cilindros, se é carburado ou a injeção, o combustível usado, o motor leva o apaixonado por carro à curiosidade de ver um motor funcionando e o barulho dele pode ser considerado uma "voz". Quem conhece o motor Wankel, de pistões rotativos, dos Mazda RX-3, RX7 e RX-8? É um ronco único. As pessoas lembram do motor quando se fala de carros simplesmente porque é essencial para o seu andar.


Rodas - As rodas existem há milhares de anos, mas sua maior evolução foi no século XX e no início do XXI. Os primeiros carros tinham rodas parecidas com as de bicicletas. Não havia um padrão determinado de nº de parafusos ou de aro nos primórdios, mas sua largura foi aumentando com o tempo para melhorar a estabilidade (principalmente nos carros de alta performance) e fora estabelecendo os padrões 13, 14, 15, 16 e 17 e os carros usam de 4 a 6 parafusos (exceto o Willys Gordini e família Corcel, por exemplo, que usam 3). O verbo rodar vem do substantivo roda que significa andar de carro, viajar e outros significados equivalentes. Quem não acha lindo ver um carro em alta velocidade com as rodas que dão impressão de que as rodas estão voltando? Seja de aço (menos estética, mais resistência, equipa carros básicos e têm menor custo e peso), liga leve (estética agradável, resistência mediana e maior custo, maior consumo e mais pesadas em alguns modelos) ou de magnésio, não importando o número de raios, as rodas são o contato do carro com o chão e transmite o movimento do motor e das engrenagens para elas e fazem o veículo andar. Elas podem ter pneus mais baixos, normais ou lameiros altos, mas esse assunto fica para o próximo item.


Pneus - Parte essencial que compõe as rodas, ou melhor, calçam elas, os pneus são como um solado para as rodas. As pessoas associam os pneumáticos a carros, pois eles equipam todos os carros existentes (e outros veículos com motor, bicicletas e algumas carroças). Sem eles, a roda causaria faíscas desgastaria ou quebraria, causaria estragos ao asfalto, faria muito barulho (isso se ainda permitissem ao carro andar sem eles) e danificaria componentes de rolamento, suspensão e amortecedores. eles estrearam finos como pneus de bicicleta (como no carro de três rodas criado pelo alemão Karl Benz em 1885), e foram aumentando de largura pelos mesmos motivos das rodas (que logicamente têm que ter tamanhos compatíveis). O tamanho dos pneus é medido por largura/perfil (altura) Rxx(aro), como por exemplo pneu 175/65R14 (175mm de largura/65mm de altura aro 14). Mas para manter o carro em dia troque os pneus quando eles tiverem os sulcos com 1,9mm (ou menos) por medidas de segurança (o mínimo permitido por lei é 1,6mm), devido a riscos de "resvalar" ou de aquaplanar maiores. Sem os pneus, os carros não teriam como andar. Isso reforça a associação de pneus com veículos.


Gasolina - Apesar de não ser uma peça de automóvel, ela é o combustível dos carros (temos o álcool e diesel, mas eles não são tão associados a carros), ou seja, é o "alimento". Expressões como "maria gasolina" ou "gasolina nas veias" são prova concreta disso. Apesar de o combustível estar caro, é essencial ter no mínimo um oitavo do tanque cheio, ou se deixar muito tempo na reserva, você corre o risco de ficar sem gasolina (e levar uma multa). A gasolina brasileira tem 25% de álcool, por lei obrigatória, o que eleva um pouco o consumo, fator determinante na compra de um veículo (por isso o Fiat Mille, mesmo sendo um projeto antiquado, se mantém entre os 5 melhores vendidos). Pensando nisso, as montadoras estão deixando os motores mais econômicos e poluir menos (para diminuir a degradação do planeta). As rodas e pneus também são determinantes no consumo de combustível. A gasolina é um dos combustíveis mais usados no mundo (se não é o mais usado) e temos duas qualidades principais: a comum (amarela) e a aditivada (azulada), que é mais limpa e dá um pequeníssimo aumento no rendimento, apesar de ser sensivelmente mais cara.


Para-brisa - Laminado e transparente, o para-brisa é associado aos carros por ser um item presente em todos os carros (exceto os primeiros da história) e são considerados a "visão" do carro. Como há vento frontal quando se anda a partir de certa velocidade e de proteger contra o frio, a chuva e a neve, sem atrapalhar a visão. Os primeiros para-brisas eram pequenos e continham vidro temperado, sem lâminas, que se estilhaçava todo quando havia um impacto frontal, causando cortes profundos quando atingiam os ocupantes. A partir da década de 1940 os para-brisas passaram a ser laminados. Os para-brisas passaram a aumentar de tamanho para melhorar a visibilidade e garantir o conforto. Tanto que o pára brisa do Citroën C4 Picasso é imenso. Não se recomenda pôr película (insulfilme) por prejudicar a visão à noite, mas o para-brisa degradê ajuda, pois escurece somente a parte superior (devido aos raios solares). Pessoas muito leigas têm mania de chamar de "vidro da frente", mas o para-brisa é amplamente conhecido.



Capô - Profundamente associado a carros, o capô protege os componentes mecânicos, uma peça indispensável. É uma peça de chapa de metal, que funciona como uma tampa. O capô quase sempre é da cor do veículo (exceto capôs de fibra de carbono). Em carros com motor traseiro, o lugar do capô é na traseira (apesar de parecer um porta-malas), onde o lugar original serve geralmente como porta-malas. No capô fica o lavador de pára-brisa. A forma do capô influencia na aerodinâmica do veículo. Capôs com frente alta ou muito quadrada têm sua aerodinâmica prejudicada, sendo que o ideal é um capô com formato de "cunha". Por isso que os carros atuais têm capôs mais baixos, redondos e vincados, melhorando também a estética.


Porta-malas - Nome de uso quase exclusivo dos automóveis (exceto uma certa gíria e picapes transformadas), o porta-malas serve para proteger a bagagem, além de ser o lugar da placa de muitos modelos de carros. O porta-malas também é o lugar preferido de bandidos (e vilões de cinema e novelas) levar suas vítimas, pois não têm contato com eles e é escuro e sem muita proteção. O porta-malas dos sedans e station-wagons são avantajados e permitem carregar mais tralhas (os carros preferidos das famílias). Os sedans atuais têm um porta-malas mais alto (favorece o volume de carga e a estética em diversos casos, mas atrapalha a visão). Como foi falado no item anterior, o porta-malas dos carros de motor traseiro fica na frente (ás vezes pode ter um compartimento pequeno traseiro, no caso da Brasília). Algumas pessoas têm o costume de pôr som no porta-malas, algumas vezes acabam exagerando e tiram muito espaço.


Faróis - Os faróis são comuns em todos os carros, e por isso é sempre associado a eles (ou a motos). Quase sempre duas peças (às vezes quatro), são as peças que iluminam à noite (até porque não temos olhos de gato), podemos dar sinal de farol alto pra ultrapassar ou apressar um veículo lento. São usados por quase todos os veículos motorizados registrados (exceto bólidos de corrida e gaiolas para trilha). Comuns, de halogênio ou de xênon, eles parecem ser os "olhos" do carro e formam grande parte da fisionomia dele. Eles foram, por muito tempo, redondos, depois passaram a ser quadrados ou retangulares e trapezoidais, a partir de então não há formato definido, passaram a ter dupla parábola em alguns modelos e a seta de direção integrada ao conjunto óptico. Servem até para iluminar a garagem.

Buzina - O último item deste longo post é o mais barulhento. Por isso o deixei para o final. São associados a carros e caminhões. Quando as crianças brincam de carrinho é comum ouvir o "bibi" e quando os pequeninos aprendem a falar o carro muitas vezes é referido como "bibi". É usada como advertência, como para avisar os pedestres desavisados, para cumprimentar ou chamar e para tentar evitar o perigo. Esse equipamento geralmente é acionado pelo botão central do volante (alguns pelo botão na alavanca da seta). Atualmente existem sons personalizados disponíveis para buzina, mas não se recomenda por motivos de segurança. Num engarrafamento, o stress torna-se muito grande não só por causa do estar parado muito tempo no mesmo lugar, mas também por haver milhares de buzinas ao mesmo tempo. Então use-a com parcimônia.

Mustang GT California Special

Me lembro muito bem que a primeira postagem do blog foi um Mustang V6 vermelho com faixas brancas até tentei conversa com o proprietário mas foi sem sucesso algum ,E aqui estou quase 5 anos depois tive a oportunidade em fotografar e andar em um verdadeiro Muscle Car com coração V8 que rosnava feito um pit bull encurralado,Eu acompanhei toda a mudança de visual desse Mustang no Posto Oceano que mas uma vez convidou o blog e também ao "João Pedro" que entrou em contato comigo para fotografar a sua máquina sinceramente eu me sinto um privilégiado em saber que tais pessoas acompanham o blog. O Mustang é um ìcone no mundo automobílistico sendo um dos carros com motor V8 mais desejados do mundo pela sua força brutal e eu (Rogio Santos)tive o prazer em acelerar esse monstro que dá pra sentir os cavalos em seu pé é algo ínesplicavel,e na minha opinião esse é o melhor Mustang da cidade em todos os quesitos:beleza,potência e etc. E as fotos e vídeos que talvez irei postar no YouTube foran feitas nesse domingo 29/07/2012 um dia perfeito para passear de GT CS pela orla e vamos as fotos por que se eu for descrever tudo vai ter texto pra umas duas semanas (risos)e como sempre deixo os meus agradecimentos primeiramente á Deus que torna tudo possível em nossas vidas,e ao "João Pedro" super gente boa que concerteza se tornará um grande amigo do blog,ao pessoal do Posto Oceano que sempre dá uma força e ao Júnior Oliveira que intermediou o contato com o proprietário agradeço de coração á todos e que venham outros proprietários dispostos a exibirem suas máquinas no CDL-SLZ. Abraço á todos e até á próxima postagem. Sobre Posto Oceano HIGIENIZAÇÃO AUTOMOTIVA , TIRA RISCO , MARTELINHO DE OURO , POLIMENTO CRISTALIZADO , ESPELHAMENTO DE PINTURA , FUMÊ , LAVAGEM GERAL , PINTURA , SENSOR DE ESTACIONAMENTO ,PLOTAGEM FIBRA DE CARBONO. APLICAMOS FUMÊ E PELÍCULAS DECORATIVAS EM RESIDÊNCIA , HIGIENIZAÇÃO DE TAPETES. RUA 02 SÃO FRANCISCO , entrando na rua da loja NOVA LUZ Informações de contato Celulares (98) 8116-8637 E-mail posto.oceano@facebook.com

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Troll: Um amigo meu viu um Mercedes-Benz hoje!

Depois de muito conteúdo técnico vai aí um de humor bem bolado por mim mesmo:

Fotos Oficiais do novo Kia Cerato/K3

Foram dezenas de flagras, sketches e teasers para finalmente a Kia se cansar e mostrar por inteiro a nova geração do Cerato, que na Coreia se chamará K3.

Com certeza você reconhece esse visual, que veio dos irmãos mais velhos Rio, Cee'd e Quoris (K9).
No Brasil ele continuará se chamando Cerato, mas com um motor 2.0 flex, o mesmo do novo i30. Em outros lugares do planeta, ele se chamará Forte (como EUA e Austrália). No resto, é apenas K3.
O novo Cerato será mostrado ao público nos Salões de Los Angeles e Guangzhou.

Série IPI, parte 2: A história recente das "Reduções de IPI" e o "Aumento dos importados"

Ao longo da história do Brasil, principalmente a recente teve promoções de IPI reduzido, até foi criado o Dia Nacional Sem Imposto (25 de maio), mas só achei na web coisas a respeito das reduções de IPI dos períodos de dezembro de 2008 até setembro de 2009 e de maio de 2012 em diante.

Mas primeiro vou começar com uma pergunta que deveria ser respondida para abrir os olhos do brasileiro.




Por que o governo propõe um programa temporário para reduzir o IPI? Qual a real intenção?

Para estimular as vendas de carros 0Km, que estavam diminuindo sensivelmente nos períodos anteriores às quedas do IPI (no primeiro período se deve à crise mundial), o governo aprovou um projeto temporário que visava diminuir o IPI e, consequentemente, o preço dos veículos. Como o consumidor não resiste à tentação das promoções e descontos, causa a ilusão de que o governo está sendo "bonzinho" e que a economia do país está muito "melhor". Mas o governo foi esperto: acabou diminuindo o preço dos carros, mas aumentou o número de veículos vendidos e causou um novo recorde de vendas em 2008 e 2009. Isso diminui o "prejuízo" do governo. Depois do período da "euforia" e da prorrogação da redução do imposto, as vendas pararam de crescer e começaram a encolher nos anos seguintes. Por isso foi feita uma nova "redução do IPI" em 2012, com o mesmo objetivo (e a mesma intenção e estratégia). Está acontecendo algo semelhante (inclusive a queda do preço dos usados e prejudicou quem havia comprado um 0Km antes das reduções de IPI), mas não se sabe se quebrá o recorde de vendas. Muitas vezes o povo se esquece que o governo só diminui um único de seus impostos de forma temporária, prova de que o governo continua charlatão e velhaco. O ideal seria se todos os impostos fossem reduzidos e de forma PERMANENTE, pois com o valor de impostos que pagamos éramos para ser um país de 1º mundo (isso que os desenvolvidos pagam muito menos impostos que a gente). Além disso o governo deveria parar de iludir o povo e começar a aplicar o dinheiro na educação, na saúde, na segurança, erradicar a pobreza, investir em infraestrutura, aumentar o salário mínimo e ainda sobraria muito dinheiro (milhões de brasileiros ganham somente R$622,00 e muitas vezes têm filhos para sustentar e pagar contas de água, luz, comprar comida e vestuário e não sobra nada no final do mês.



Por que houve um aumento no IPI dos importados a partir de dezembro de 2011?

A resposta para essa pergunta seria o protecionismo. Ao anunciar a medida, em setembro de 2011, o governo disse que a intenção era proteger a indústria automobilística nacional. Em termos de volume, Argentina e México são os principais fornecedores de carros importados para o Brasil -montadoras instaladas no país como General Motors, Fiat, Ford, Nissan, Peugeot Citroën e Renault trazer de plantas argentinas e mexicanas alguns modelos vendidos aqui. Além de serem excluídos do aumento do IPI, esses carros também conseguem escapar da taxa de importação por terem acordo comercial com o Brasil. Outro objetivo seria tentar atrair empresas ainda não instaladas no Brasil. Exemplos são as montadoras chinesas Chery e JAC e a alemã BMW, que pretende montar o novo Série 1 no Brasil. Os aumentos foram entre 1,5% a 18%, dependendo da montadora.



Os números das reduções:

                            2008
Motores                Valor antigo     Valor novo
Até 1.0                        7%                  0%
De 1.0 a 2.0               13%                6,5%
Acima de 2.0              25%                25%

                            2012
Motores                Valor antigo     Valor novo
Até 1.0                        7%                  0%
De 1.0 a 2.0 (flex)       11%               5,5%
De 1.0 a 2.0 (gas.)      13%               6,5%
Acima de 2.0              25%                25%
Utilitários                     4%                  1%

*Todos os valores não constam os 30% dos importados

Série IPI, parte 1: O que é o IPI? Como ele funciona?

Bom, meus amigos, vocês certamente já ouviram falar do imposto IPI, mas nem todos sabem o que é, como surgiu, e outras coisas. Realmente é um peso a mais em nossos bolsos, não só nos veículos, mas em tudo o que é industrializado (até mencionei esse imposto no post anterior). Antes de ver como ele é aplicado em automóveis, vamos conferir o que é o IPI e onde se aplica.

IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados



Introdução
O imposto sobre produtos industrializados (IPI) incide sobre produtos industrializados, nacionais e estrangeiros.
Suas disposições estão regulamentadas pelo Decreto 7.212/2010 (RIPI/2010).
O campo de incidência do imposto abrange todos os produtos com alíquota, ainda que zero, relacionados na Tabela de Incidência do IPI (TIPI), observadas as disposições contidas nas respectivas notas complementares, excluídos aqueles a que corresponde a notação "NT" (não-tributado).


Como funciona o IPI?

O IPI incide sobre a produção. Ao vender um produto industrializado incide uma alíquota - que varia de acordo com o produto - diretamente sobre o preço deste produto. Se a empresa que está adquirindo o produto for utilizar o mesmo para revendê-lo de alguma forma, irá utilizar o valor deste imposto como crédito no cálculo do IPI a pagar. É um imposto federal. Ou seja, a empresa propõe um preço, adiciona o valor IPI (a alíquota), diferente para cada categoria, depois o valor pago pelo consumidor é calculado pelas revendas, repassado à central da indústria e do valor dos impostos é repassado ao governo, que sai do dinheiro pago pelos consumidores (isso sem contar outras etapas, mas não achei muita coisa sobre o assunto).

O Conceito de Produto Industrializado
Produto industrializado é o resultante de qualquer operação definida no RIPI (Regulamento do Imposto sobre Produtos industrializados) como industrialização, mesmo incompleta, parcial ou intermediária. (você pode conferir os artigos desse regulamento neste website, onde estão contidos os artigos desse regulamento.  
Veja alguns deles no parágrafo seguinte:


Esse imposto atinge produtos industrializados na maioria de suas etapas: na transformação da matéria-prima, beneficiamento (modificação) do produto, na montagem de um novo produto, os industrializados que são embalados de forma que altere sua apresentação (exceto quando é apenas para o seu transporte) e os produtos reciclados nas indústrias.
Não são consideradas industrializações os alimentos não embalados(exemplos: em lancherias, sorveterias e outros de venda direta), confecções e produtos caseiros, artesanato, manipulação de remédios, construções, instalações (oleodutos, usinas de energia, de redes de telefonia, etc.), instalação de novas indústrias, montagem de óculos, conserto ou restauração de produtos, dentre outros.
Os estabelecimentos comerciais são os que executam qualquer uma das operações de industrialização, que resultam em produto tributado. Os estabelecimentos comerciais são: importadoras de produtos, bem como venda em suas filiais e no varejo, venda de produtos às firmas feitos por terceiras para construírem outros, como a remessa de matérias-primas e embalagens e os atacadistas, em alguns casos.
Produtos industrializados isentos do IPI: Livros, Jornais e o papel destinado à sua impressão, produtos industrializados destinados ao exterior, ouro, energia elétrica, derivados do petróleo, combustíveis e minerais nacionais.
São obrigados a pagar como contribuintes: os importadores, empresas (ou pessoas jurídicas) e estabelecimentos industriais.
Fato gerado do IPI é desembaraço aduaneiro (quando a Receita Federal libera um produto importado) de produtos estrangeiros. O período de apuração do IPI é mensal e o recolhimento se dá até o 25º dia. Se o dia de vencimento não for útil, considerar-se-á antecipado para o dia útil antecedente.

ATENÇÃO: nem todo produto isento de IPI, industrializado ou não, é isento de IPI. Sempre há algum outro imposto...

Mais tarde postarei postarei sobre o IPI nos carros e como foi aplicada sua redução.

domingo, 29 de julho de 2012

Os carros mais baratos do Brasil

Vocês talvez tenham visto meu post anterior que tratava dos Carros de série mais caros do Mundo, mas agora, voltando para o outro extremo da moeda, veremos os Automóveis mais baratos de nosso país, pois são poucos que podem ter um carro exclusivo e completo. Algumas coisas são surpresas, outras já eram previstas. Quais são os 0Km que mais cabem no bolso do brasileiro (sei que nem todos podem financiar um carro novo, mesmo com a facilidade de hoje em dia). Vamos conferi-los:


O preço mais baixo é talvez o chamariz de venda mais eficiente do mercado automobilístico brasileiro, que é abastecido basicamente de veículos compactos populares. São automóveis simples e de desempenho fraco, sem nenhum arrojo visual e quase sempre mal equipados. Mesmo assim caem nas graças do povo.

A lista dos 10 carros mais acessíveis à venda no Brasil, atualizada em maio, é composta por modelos que não empolgam praticamente sob nenhum aspecto, exceto quando o assunto é economia. Mesmo assim, há quem prefira essa alternativa a ficar a pé. Confira a lista:


1 – Ford Ka (R$ 23.600)

Recém chegado ao primeiro posto com uma vantagem de R$ 50 em relação ao segundo colocado, o Ford Ka é, digamos, um projeto que já “se pagou”, pois a marca consegue apostar em valores mais baixos e competitivos com o produto. Lançada em 2008, a segunda geração do compacto vendido no Brasil tem boa dirigibilidade e mecânica 1.0 eficiente, sobretudo no consumo de combustível, mas deixa muito a desejar na qualidade do acabamento e no nível de equipamentos de série.


2 – Fiat Mille (R$ 23.650)





O antigo Uno, hoje Mille, segue firme e forte entre os “baratinhos” do mercado. Projeto antiquado, mas ainda inteligente, o clássico compacto da Fiat ainda é um dos ponteiros quando o assunto é ergonomia, bom aproveitamento do espaço interno e munido do suporte de uma enorme rede de concessionárias por todo país.


3- Effa M100 (R$ 24.980)

O “milagre” dos carros chineses não é o preço baixo, mas sim este valor inferior aliado a um veículo muito bem equipado. O Effa M100, o chinês mais barato à venda no Brasil, já traz de fábrica freios ABS, airbag duplo frontal, ar-condicionado, vidros elétricos, rádio, além de ter quatro portas. A qualidade do produto, entretanto, é altamente questionável, apesar de seu visual ser até agradável – quem assina o design é o estúdio italiano Bertone. Outro ponto fraco do carro é a fraca rede de lojas da Effa, ainda se estabelecendo.
O chinês Effa M100 vem equipado, mas a qualidade de sua construção não é das melhores


4- Chery QQ (R$ 24.990)



Cópia do coreano Daewoo Matiz, o Chery QQ se dá bem justamente por isso. Outro projeto chinês de qualidade questionável, o compacto ao menos é um carro inteligente do ponto de vista de mobilidade urbana e ergonomia. Seu atrativo, a exemplo do M100, são os equipamentos de série, cuja lista inclui itens de segurança e conforto que nos modelos nacionais são (caros) opcionais, isso quando são oferecidos. O motor 1.1, porém, funciona apenas com gasolina e o rendimento é fraco.


5- Renault Clio (R$ 25.300)



Pode se dizer que o Clio, apesar de não ser novidade, é um suspiro de design diferenciado na categoria dos carros baratos. De origem francesa, o modelo é bem desenhado por fora, mas por dentro fica devendo mais espaço para os passageiros do banco traseiro e bagagem. A versão de entrada, Campus, traz poucos itens de série, mas agrada com o desempenho do motor 1.0 flex de até 77 cv, de baixo consumo.
O Clio é um carro popular com design mais ousado; traz também um bom motor, mas é mal equipado


6 – Chevrolet Celta (R$ 26.008)


Modelo de entrada da GM no Brasil, o Celta possui um dos motores 1.0 flex mais confiáveis e eficientes da categoria (77 cv) e um desempenho razoável muito por conta de sua carroceria leve (860 kg). Espaço e acabamento interno, em contrapartida, são os pontos fracos do carro, assim, mais uma vez, como a pequena lista de equipamentos. Por outro lado, a rede de manutenção transmite mais segurança.


7 – Fiat Uno (R$ 26.880)


A nova geração do Uno – o antigo virou Mille em definitivo – é um dos automóveis mais avançados de sua categoria e ainda pode ter seu visual incrementado com diferentes combinações de adesivos pela carroceria. O motor 1.0 Fire Evo também apresenta bom rendimento e o interior tem espaço razoável e acabamento que “dá para o gasto”. Outro ponto positivo do carro é seu baixo valor de manutenção e o bom apoio da rede.
O Uno é dos poucos modelos populares que oferecem a opção de personalização externa.


8 – Volkswagen Gol Ecomotion (R$ 26.960)
O projeto já está mais do que cansado, mesmo assim o Gol (o G4) continua sendo um dos carros mais destacados entre os modelos mais baratos do mercado brasileiro. A versão Ecomotion, como bem diz o nome, apela para lado da ecologia com recursos para reduzir o consumo de combustível: são detalhes de motor, câmbio, aerodinâmica, pneus... Com gasolina o modelo pode rodar mais de 18 km por litro.

9 – Chevrolet Classic (R$ 27.573)


Único sedã da lista, o Classic é a opção mais em conta para quem precisa de um automóvel com porta-malas mais avantajado. O bagageiro leva 390 litros, deixando para trás o aperto dos compactos. A mecânica é a mesma do Celta (motor 1.0 flex VHC E) apesar do veículo ser uma variação do antigo Corsa (modelo B de 1994), que era um bom carro. O suporte da Chevrolet por todo país ainda é outro atrativo.
O porta-malas é a grande vantagem do Classic: o compartimento leva até 390 litros


10 – Nissan March (R$ 27.790)


A lista dos mais baratos, quem diria, tem até um carro japonês. O March, importado do México isento do IPI elevado, é um dos carros mais atuais da categoria e a marca ousa em sua estratégia de vendas. O compacto da Nissan na versão de entrada já vem equipado com airbag duplo frontal, direção com assistência elétrica e computador de bordo, itens, como vimos, que raramente aparecem nesse segmento.

Obs.: Com a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) dos automóveis, o imposto passa de 7% para 0% (nacionais) e de 37% para 30% (importados), ambos para carros de até 1000 cilindradas. Porém, a redução do IPI dura provavelmente até o final de Agosto. A partir daí os preços antigos poderão voltar, talvez com um pequeno aumento em comparação com os preços anteriores à redução (os destacados neste post).