O Chevrolet Cruze se mostra um sedã equilibrado e também uma surpresa gratificante. Em termos de conforto, o modelo agrada bastante. Seu interior exibe um projeto bem sucedido, que concilia modernidade com materiais de boa qualidade e montagem. No centro superior do console há um display digital que reúne informações sobre o computador de bordo e o sistema de áudio, com seis alto-falantes e entrada auxiliar. A GM também acertou na ergonomia e aposentou os antigos botões, difíceis de localizar e de operar. O modelo representa um salto de qualidade em relação ao Vectra, se mostrando muito mais ergonômico, tecnológico e silencioso. A gama de motorizações do Cruze é constituída pelos motores a gasolina 1.6 e 1.8 litros e por um motor 2.0 turbodiesel de 16 ou 8 válvulas. Os dois motores a gasolina possuem sistema de distribuição variável, que efetua um comando variável total das válvulas para otimizar o ciclo de carga, melhorando a disponibilidade de potência e torque num intervalo de regime mais amplo. O motor 1.6 litros tem uma potência máxima de 113 cv obtida às 6400 rpm e um torque máximo de 153 Nm às 4200 rpm. A versão 1.8 litros possui uma potência de 141 cv às 6200 rpm e um torque máximo de 176 Nm às 3800 rpm, 85 por cento dos quais obtidos entre as 2000 rpm e as 6300 rpm. Com caixas de cinco velocidades manuais, estes motores permitem ao Cruze acelerar dos 0 aos 100 km/h em 12,5 e 10,0 segundos, respectivamente. De acordo com a marca, o consumo de combustível em ciclo combinado situa-se em 6,7 e 6,8 litros aos 100 km. O motor 2.0 litros turbodiesel desenvolve uma potência de 150 cv e um torque máximo de 320 Nm está disponível logo a partir das 2000 rpm. Associado a uma caixa manual de seis velocidades, a versão diesel do Cruze acelera dos 0 aos 100 km/h em 10,0 segundos e anuncia um consumo médio de 5,6 litros aos 100 km.
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