sábado, 16 de maio de 2015

A 'super-Mercedes' que nunca vingou

Com seu sucesso na Fórmula 1, uma frota de estreantes na Deutsche Tourenwagen Masters (DTM) e uma grande quantidade de vigorosos modelos AMG de alta performance, a Mercedes-Benz goza de uma sólida imagem esportiva. Mas até 15 de novembro de 2015, o museu da empresa em Stuttgart, na Alemanha, vai revisitar a época em que uma série de carros experimentais abalou as estruturas da montadora.
A Mercedes revelou o carro-conceito C 111 em 1969, no salão do automóvel de Frankfurt. O modelo exibia as linhas escorregadias do designer Bruno Sacco, com uma vibrante pintura laranja (oficialmente chamada de cor "vinho rosé"), uma estrutura de fibra de vidro, portas de asa de gaivota e um motor Wankel tri-rotor com 280 cavalos de potência.
Naquela época, os motores rotativos Wankel era considerados as usinas do futuro, e a Mercedes queria ter uma plataforma adequadamente exótica para testar o novo motor. O carro foi rapidamente substituído pelo C 111-II no Salão de Genebra de 1970 – uma versão propulsionada por um motor Wankel de quatro rotores e 350 cavalos que fazia o modelo disparar a 100 km/h em 4,8 segundos, e chegar a uma velocidade máxima de 300 km/h.

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