A avaliação destes carros seguiu o mesmo padrão europeu, com testes de impacto frontais a 64 km/h. Para simular os passageiros, foram colocados dois bonecos adultos nos bancos dianteiros e dois bonecos equivalentes a crianças de 3 anos e de 18 meses nos bancos traseiros.
Neste primeiro teste de colisão, foram submetidos a um rigoroso processo de avaliação da NCPA os seguintes veículos: TOYOTA Corolla XEi; CHEVROLET Meriva GL Plus; FIAT Palio ELX 1.4 (com e sem airbags), VW Gol Trend 1.6 (com e sem airbags); Peugeot 207 Compact 5p 1.4 (com e sem airbags); Geely CK 1 1.3.

O pior desempenho foi do Geely CK1, de fabricação chinesa, que não é vendido no Brasil. Não obteve nenhuma estrela. Constatou-se risco muito elevado de lesões a todas as partes do corpo do motorista, que poderia até morrer. Para crianças, houve proteção adequada nas cadeirinhas, mas a carroceria muito fraca não absorve o impacto da colisão. A deformação da estrutura do carro é imensa, limitando a chance de sobrevivência do passageiro da frente. O Geely avaliado não tinha airbag. Mas o risco detectado é tão grande que a presença de um airbag não faria diferença. E as cadeirinhas recomendadas pelos fabricantes não se encaixam perfeitamente ao carro.


O modelo sem airbag, por sua vez, acarreta aos passageiros todas essas ameaças mais o alto risco de lesão na cabeça. Com ou sem airbag, o Peugeot 207 não é a opção mais segura para quem tem criança, uma vez que a carroceria não suporta a pressão do impacto.

Na avaliação do VW Gol e do Fiat Palio, dois carros muito populares no Brasil, os resultados foram bem parecidos. Nos modelos com airbag, ambos oferecem boa proteção para a cabeça. O Palio, porém, traz um risco médio de lesão no peito.
Nos modelos sem airbag dos dois carros, houve risco elevado de lesões na cabeça e no peito.

Resultado final do primeiro crash-test da Latin NCAP
Fonte: Carplace
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